quinta-feira, 16 de julho de 2015

A Mulher De Oya


Sou De Oya, Sou Sempre Eu Mesma
Mais Dentro De mim Existe 
Uma Menina, Uma Mulher e Às Vezes
Até Uma Velha, Indiferente Da Forma.
Sou Sempre Eu Mesma

Como Menina, Dou Risada, Brinco,
Amo, Como Uma Erê Encanta.
Como Mulher, Sou Guerreira, Defendo
De Unhas e Dentes Aquilo Que é Meu,
Cuido Daqueles Que Precisam Do Meu Cuidado
Como Mulher Também Amo Apaixonadamente,
Sou Quente e Me Embriago Nesse Amor,
Não Existe Nada Pior Que Mexe
Com Meus Filhos Sou Mãe Que Vira Búfalo,
Fico Louca, Fico Cega e Torno-me
A Guerreira Mais Cruel Possível.
Como Velha, Dou Conselhos, Ensino,
Sou Rabugenta e Continuo Amando.
Assim Como Minha Mãe Oya 
Tenho Muitas Fases, 
Posso Ser Aquela Brisa No Final 
Da Tarde a Te Acariciar,
Posso Ser Um Vento Forte 
Que Causa Espanto,
Ou Um Temporal Que Destrói 
Tudo Que Cruzar Seu Caminho,
Não Sou Só Vento Posso Ser Fogo Também
e Quando No "Fogo" Aqueço Quem Merece
Mais Queimo Aqueles Que Merecerem.
Sim Sou De Oya, Brinco de Rolar No Vento
Mais Não é Com Todos Que eu Gosto de Brincar!!!
Em Todas Minhas Fases Nunca deixo de Amar, 
Porque Oya é a Chama Viva Do Amor!!! 

Eparrey Minha Mãe Oya!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário